sexta-feira, 6 de março de 2015


Distintivo da Marinha

1- Cora Naval
A Coroa Naval tem a seguinte descrição:
- Um diadema de ouro, ornamentado de pedrarias, com quatro popas de Galeão e quatro velas redondas, brancas, sendo visíveis apenas uma popa, duas velas e duas meias popas.
1.1 - A Coroa Naval é usada para identificar todos os distintivos da Marinha

2- Distintivo da Marinha do Brasil
O Distintivo da MB tem a seguinte descrição:
- Uma âncora de ouro sobre campo circular azul, limitado por um cabo, em ouro, e encimado pela Coroa Naval. Na parte superior do campo, em letras de ouro, as palavras MARINHA DO BRASIL, dispostas em semicírculo na orla.
2.1 - O distintivo da MB é usado em embarcações miúdas, publicações e papéis de expediente interno; louças e vidros de mesa; e em outros objetos de uso interno na Marinha.
 


Um pouco de História Naval

Após descobrir o Brasil, Portugal, fascinado pelas riquezas do Oriente, deixou ao abandono a nova terra, incitando a cobiça e ensejando que outros tentassem a conquista de regiões da imensa colônia.
Ao longo de mais de um século, a partir de 1504, os franceses foram se estabelecendo em diversos locais entre o Cabo de São Roque e o Rio de Janeiro. Em 1556, Nicolas Durand de Villegagnon desembarcou na ilha que hoje leva seu nome, na Baía de Guanabara, ali fundando a chamada França Antártica. Seguiu-se um período de continuadas escaramuças entre portugueses e invasores, tendo ambos seus próprios aliados entre os índios.
Somente a 20 de janeiro de 1567, quando Mem de Sá, no comando de uma esquadra, chegou ao Rio de Janeiro e ali travou uma batalha decisiva, na qual contou com a ajuda dos índios de Martim Afonso Araribóia, trazidos desde o Espírito Santo pelo padre José de Anchieta, foram os franceses expulsos da Baía de Guanabara. Nesse combate, pela primeira vez, indígenas formaram ao lado dos portugueses, reforçando-lhes a esquadra com embarcações a remo e contribuindo para a expulsão dos invasores. Além de primeira defesa organizada contra uma agressão ao nosso território, o fato caracteriza, historicamente, o nascedouro da Marinha do Brasil, porquanto toda a ação se desenvolveu no mar, ou a partir dele, e empregou, também, meios navais indígenas.

Os "Índios" fazem parte do início da História da Marinha do Brasil, a Marinha do Brasil não pode esquecer desta ajuda recebida dos "Índios".

Regressando ao Rio de Janeiro, os navios embarcaram tropas e rumaram para Salvador, que estava dominada pelo exército do General Madeira de Melo e pela esquadra do Almirante João Feliz Pereira Campos. Nossa força naval estava sob a chefia de Lord Thomas Cochrane, almirante inglês, contratado juntamente com outros oficiais e 500 marinheiros, para guarnecer os navios de nossa recém-criada Marinha.
O grito do Ipiranga produziu ecos em quase todo o território brasileiro, mas nas Províncias do Norte, Nordeste e na Cisplatina, as Juntas de Governo continuavam leais às Cortes de Lisboa. Foi necessária, então, a ação da Marinha para evitar a fragmentação do país e garantir a consolidação da Independência. Assim, a 14 de novembro de 1822, dois meses após sua proclamação, fazia-se ao mar a primeira esquadra brasileira, rumo a Montevidéu, com a missão de expulsar as forças que lutavam para manter a Província Cisplatina sob o domínio português.

A Marinha do Brasil teve um forte compromisso com a Independência do Brasil, e hoje o Brasil esta mesmo independente?

O nosso redentor cujo nome é o Senhor dos Exércitos, é o Santo de Israel. Isaías 47:4

Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor desde a extremidade da terra; vós os que navegais pelo mar, e tudo quanto há nele; vós, ilhas, e seus habitantes. Isaías 42:10


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